Em Tauá, enquanto a prefeita advogada tira licença, e a prefeita médica assume interinamente, o município passa por crise política e social histórica

Tauá - Mudança ocorre em meio a turbulência política no Município, após desavenças no grupo do partido Social Democrático (PSD), o governo sente dificuldades para acomodar aliados. Pressão por espaço pode levar a racha histórico. Farrinha com dinheiro do povo tauaense. Enquanto mais de 25 mil tauenses (53% da população) amargam miséria e desemprego.

Tauá com duas prefeitas: Fátima Veloso (PSD), prefeita interina e Patrícia Aguiar (PSD), prefeita licenciada.

O gabinete de administração da Prefeitura Municipal de Tauá, sofre uma substituição temporária, com a licença remunerada (até prova em contrário) da Prefeita Patrícia Aguiar (PSD), assumindo interinamente a Chefia do Executivo, a vice-prefeita Fátima Veloso (PSD). Existe ainda a expectativa de que, o presidente da Mesa-Diretora da Câmara Municipal de Tauá, Vereador Helder Castelo, também assumir a Chefia interina do Executivo. Tudo isso antes do Natal.

Maria de Fátima Veloso Mota Bastos é funcionário de carreira da Hospital Regional Dr. Alberto Feitosa Lima. Ele é Médica com pós-graduação em Obstetrícia. No governo municipal, Veloso acumulou as funções de Vereadora e presidente da Mesa-Diretora da Câmara Municipal de Tauá. Fátima Veloso, não tem luz própria na política, é o nome representativo do seu sogro, Joaquim de Sousa Bastos. Como médica, ouvimos diversos ex-pacientes do SUS, que reclamaram da seus serviços, por suposto descuido e antipátia.

A Prefeitura de Tauá atravessa um furacão político com intensas articulações pelo comando. Com orcamento de quase R$ 200 milhões por ano, a instituição é cobiçado por vários subgrupos internos do partido Social Democrático (PSD), dominante. As brigas e cobiças internas, tendem a levar a sedes de poder insaciáveis.

Os desafios de acomodação foram externados por Domingos Gomes de Aguiar Filho, cacique do PSD, para fontes ouvidas. Patrícia Aguiar (PSD), sofre uma crise histórica de popularidade, e sofre ataques internos sutis e cada vez mais ousados. A possibilidade de traição e racha da vice-prefeita e a Prefeita, foi aventada durante todo o primeiro semestre, conforme fontes ouvidas lembraram. Por hora parece que a racha está descartada, mas como disse um interlocutor "nunca se sabe".

Tauá vive novamente, em menos de quatro anos, a possibilidade real de um novo limbo administrativo.